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Portanto, a tarefa primitiva do homem consiste em descobrir os nomes verdadeiros da mulher, não em usar indevidamente esse conhecimento para ganhar controle sobre ela, mas, sim, para captar e compreender a substância numinosa de que ela é feita, para deixar que ela o inunde, o surpreenda, o espante e até mesmo o assuste.

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Também para ficar com ela. Para entoar seus nomes para ela. Com isso os olhos dela brilharão. E os dele também. No entanto, para que não descansemos antes da hora, há ainda um outro aspecto da identificação da dualidade, um aspecto ainda mais apavorante, porém essencial a todos os amantes. Enquanto um lado da natureza dual da mulher pode ser chamado de vida, a irmã "gêmea" da vida é uma força chamada morte. A força chamada morte é uma das bifurcações magnéticas do lado selvagem. Se aprendermos a identificar as dualidades, acabaremos dando de cara com a caveira descarnada da natureza da morte. Dizem que só os heróis conseguem suportar a visão. O homem selvagem sem dúvida consegue. A mulher selvagem, sem a menor sombra de dúvida, consegue. Na realidade, eles são inteiramente transformados pela visão.

Para amar uma mulher, o parceiro deve também amar sua natureza primitiva. Se a mulher aceitar um companheiro que não possa amar ou que não ame esse seu outro lado, ela sem dúvida acabará arrasada sob algum aspecto e deixada a vaguear cambaleante, em desmazelo...

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Portanto, os homens, tanto quanto as mulheres, devem identificar suas naturezas duais. O amante mais querido, o pai mais valorizado, o amigo ou "homem selvagem" mais valioso é aquele que deseja aprender. Quem não se delicia com o aprendizado, quem não é atraído por novas idéias ou experiências não conseguirá passar do marco de estrada junto ao qual está descansando agora. Se existe uma força que alimenta a raiz da dor, ela é a recusa a aprender além do momento presente. Sabemos que a criatura Homem Selvagem está à procura da sua própria mulher terrena. Com medo ou não, é um ato de profundo amor o de se permitir ser perturbado pela alma primitiva dos outros. Num mundo em que os seres humanos têm tanto medo da "perda", existe um excesso de muralhas protetoras contra o mergulho na numinosidade de outra alma humana. O companheiro certo para a Mulher Selvagem é aquele que tem uma profunda tenacidade e resistência de alma, aquele que sabe mandar sua própria natureza

A mulher interior

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As vezes as mulheres ficam cansadas e irritadas à espera de que seus parceiros as compreendam. "Por que eles não conseguem saber o que eu penso, o que eu quero?" Elas ficam exaustas de fazer essa pergunta. No entanto, existe uma solução para esse dilema, uma solução prática e eficaz. Se a mulher quiser que seu parceiro tenha esse tipo de receptividade, ela lhe revelará o segredo da dualidade da mulher. Ela lhe falará sobre a mulher interior, aquela que, somada a ela mesma, formará duas. Isso ela consegue ao ensinar seu parceiro a fazer duas perguntas de uma simplicidade enganosa que farão com que ela se sinta vista, ouvida e conhecida. A primeira pergunta é a seguinte: "O que você quer?" Quase todo mundo faz alguma versão dessa pergunta, mas de forma automática. Existe, porém, uma pergunta ainda mais essencial. "O que deseja o seu self mais profundo?" Quando se ignora a natureza dual da mulher e se julga a mulher pelo que ela aparenta ser, pode-se vir

O cão heróico passa os nomes a Manawee, que os apresenta ao pai das moças. Estas já estão prontas para partir com Manawee. O tempo todo elas estavam aguardando que ele descobrisse e guardasse o conhecimento consciente das suas naturezas intrínsecas.

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Concluímos, portanto, que as duas coisas que prejudicam o avanço nessas questões são as distrações dos nossos apetites e o estranho sinistro — sendo que este pode estar no opressor inato à psique ou às vezes numa pessoa ou situação do mundo objetivo. Seja como for, cada uma sabe no fundo como derrotar esses saqueadores e espoliadores. Guarde os nomes; os nomes são tudo.

A conquista da ferocidade

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O cãozinho aprende os nomes das mulheres outra vez e volta correndo para seu dono. Ele ignora o petisco no meio da estrada e o aroma apetitoso que vem do mato. Nesse ponto, vemos o despertar da consciência da psique. A psique instintiva aprendeu a se controlar, a fixar prioridades e a concentrar a atenção. Ela se recusa a ser distraída. Agora está determinada. No entanto, de repente um ser sombrio vindo do nada salta sobre o cãozinho. O estranho sinistro sacode o cachorro aos gritos. "Diga-me os nomes! Diga-me os nomes das moças para que elas sejam minhas." O estranho sinistro não se importa com a dualidade ou com as nuanças sutis da psique. Para ele, o feminino é um objeto a ser conquistado, e nada mais. O estranho sinistro pode ser encarnado por uma pessoa verdadeira no mundo exterior ou por um complexo negativo interno. Não importa qual seja a apresentação, o efeito devastador é o mesmo. Desta vez, porém, o cachorro entra numa luta desenfreada. Seja a pessoa do sexo masc

É demorado o mergulho até os nomes lá no fundo, e demorada a volta até a superfície. Manter o conhecimento no consciente é difícil quando há armadilhas ao longo do caminho.

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A torta de laranjas e o osso representam seduções perturbadoras que são deliciosas a seu modo... em outras palavras, existem elementos na psique de todo mundo que são traiçoeiros, trapaceiros e maravilhosos. Esses elementos são inimigos da conscientização. Eles vicejam por manter tudo oculto e excitante. Às vezes é difícil nos lembrarmos de que estamos aguardando a alegria da luz. O cãozinho é quem traz a luz. Ele está tentando criar um vínculo consciente com a mística natureza dual. "Alguma coisa" tenta impedi-lo de cumprir essa missão, alguma coisa que não é visível, mas que sem a menor dúvida é quem coloca ossos no caminho e arranja tortas. Sem dúvida, deve ser o estranho sinistro, outra versão do predador natural da psique que se opõe à consciência . Em virtude da ocorrência natural desse oponente na psique das pessoas, até mesmo a mente mais saudável é suscetível a se desnortear. A lembrança da verdadeira tarefa e sua repetida recordação dentro de nós mesmas, no estil

A sedução furtiva dos apetites

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Não é por acaso que homens e mulheres se esforçam para descobrir o lado mais profundo da sua natureza e, no entanto, têm sua atenção desviada por inúmeras razões, em sua maioria prazeres de diversos tipos. Alguns tornam-se dependentes dessas preferências e ficam para sempre enredados nelas, sem conseguir jamais continuar seu trabalho. O cãozinho a princípio também é distraído pelo seu apetite. Os apetites são muitas vezes forajidos pequenos e encantadores, ladrões, dedicados ao roubo do tempo e da libido. Do seu tempo e da sua libido. Jung observou que é preciso impor algum controle aos apetites humanos. Se não, como podemos ver, iremos parar a cada osso que apareça na estrada, a cada torta esfriando numa tora. Os pretendentes à procura dos nomes das dualidades podem, como o cachorro, perder sua determinação quando são tentados a sair do caminho. Isso pode ocorrer especialmente se eles próprios forem criaturas ferozes ou esfaimadas. Além do mais, eles podem se esquecer do que

Manawee não adivinha os nomes mais uma vez e volta penosamente para casa. No entanto, o cachorrinho volta para a choupana das moças e presta atenção até ouvir seus nomes.

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No mundo dos arquétipos, a natureza do cão tanto é psicopômpica — a de um mensageiro entre o mundo exterior e o mundo das trevas — quanto ctoniana —, aquela que provém das regiões mais escuras e mais remotas da psique, especificamente do mundo subterrâneo. É essa sensibilidade que o parceiro tenta alcançar para compreender a dualidade. O cão é semelhante ao lobo, só um pouco mais civilizado, embora, como vemos no resto da história, não tanto assim. Esse cãozinho em sua função psicopômpica é a psique instintiva. Ele ouve e vê de modo diferente do ser humano. Ele se transporta a níveis em que o ego sozinho jamais chegaria a pensar. Ele ouve palavras e instruções que o ego não consegue ouvir. E ele segue o que ouve.O cão ouve, portanto, fora da faixa de audição "humana". Esse aspecto mediúnico da psique instintiva capta pela intuição a atividade profunda, a música profunda e os profundos mistérios da psique feminina. É essa natureza que tem a capacidade de compreender a nat

A natureza tenaz do cachorro

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O cãozinho da história demonstra exatamente como funciona a tenacidade psíquica. Os cães são os mágicos do universo. Com sua simples presença, eles transformam o mau humor em sorrisos, as pessoas tristes em pessoas menos tristes. Eles geram relacionamentos. Como na antiga epopéia da Babilônia "Gilgamesh", na qual Inkadu, o homem-animal peludo, contrabalança Gilgamesh, o rei excessivamente racional, o cachorro é todo um lado da natureza dualista do homem. Ele é a natureza dos bosques, aquele que sabe rastrear, que sabe porque pressente o que é o quê. O cãozinho gosta das irmãs porque elas o alimentam e sorriem para ele. O feminino místico compreende e aceita prontamente a natureza instintiva do cachorro. Os cães representam, entre outras coisas, aquele (ou aquela) que ama do fundo do coração com espontaneidade e perseverança, que perdoa sem esforço, que consegue correr muito e lutar, se necessário, até a morte. A natureza do cão fornece pistas concretas de como um preten

Na história, o pai das gêmeas age como guardião do par místico. Ele simboliza uma característica intrapsíquica real que garante a integridade de coisas que "ficam juntas" e que não são separadas. É ele que testa o valor, a "correção" do pretendente. Ter um guardião desse tipo é bom para as mulheres.

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Uma psique saudável que contenha um guardião paternal não aceita simplesmente qualquer pensamento, atitude ou pessoa, apenas aquelas que são sensíveis ou que se esforçam para sê-lo .O pai das duas irmãs diz: "Espere aí. Enquanto você não me convencer de estar interessado em ter conhecimento profundo da essência verdadeira — seus verdadeiros nomes —, não poderá ter minhas filhas." O pai está querendo dizer que não se pode alcançar o conhecimento dos mistérios das mulheres sem grande esforço. É preciso antes trabalhar. É preciso persistir no estudo da questão. É preciso que você se descubra cada vez mais próximo da verdade real desse enigma da alma feminina, empresa que é tanto uma descida quanto uma charada.

A adivinhação dos nomes da natureza dual, das duas irmãs, é uma tarefa a princípio tão difícil para as mulheres quanto para os homens.

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E quais são os nomes exatos dessas duas irmãs simbólicas na psique da mulher? É claro que os nomes das dualidades variam de uma pessoa para a outra, mas eles costumam representar opostos de alguma espécie. Como grande parte do mundo natural, eles de início podem parecer tão imensos a ponto de não apresentarem padrão ou repetição. No entanto, a observação cuidadosa da natureza dual, as perguntas que lhe fazemos e a atenção às suas respostas logo revelarão um modelo geral, um modelo que é imenso, a bem da verdade, mas que tem uma estabilidade como a das ondas que chegam e recuam; suas marés altas e baixas são previsíveis; suas correntes profundas podem ser mapeadas. No terreno da adivinhação dos nomes, dizer o nome de uma pessoa representa fazer um desejo por elas ou abençoá-las cada vez que seu nome é pronunciado. Identificamos esses dois temperamentos em nós mesmas a fim de nos vincularmos a eles. Quando nomeamos, descobrimos significados pessoais e ocultos bem como a beleza selvag

O poder do nome

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Dar o nome a uma força, uma criatura, uma pessoa ou a um objeto tem algumas conotações. Nas culturas em que os nomes são escolhidos com cuidado pelo seu significado mágico ou auspicioso, saber o verdadeiro nome de uma pessoa representa conhecer a trajetória da vida e os atributos da alma daquela pessoa. E o motivo pelo qual o nome verdadeiro é muitas vezes mantido em segredo está na proteção do seu dono, para que ele ou ela possa crescer e cumprir o potencial do nome, e na proteção do próprio nome de modo que ninguém o avilte ou prejudique e, assim, para que a autoridade espiritual de cada um possa se desenvolver até suas proporções plenas.

As forças masculinas podem incluir tipos de energia semelhantes à do Barbaazul ou ao do assassino Mr. Fox e, por esse motivo, tentam demolir a estrutura dual das mulheres.

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Esse tipo de pretendente não consegue tolerar a dualidade e procura a perfeição, procura a verdade única, a substância feminina imutável e inalterável, encarnada na única mulher perfeita. Cuidado! Se você encontrar esse tipo de pessoa, fuja para o outro lado com a maior rapidez possível. E melhor ter um namorado do tipo de Manawee, por dentro e por fora. Ele é um pretendente muito melhor já que nutre uma intensa devoção pela idéia de ser dois. E o poder de ser dois está em agir como uma entidade una.Portanto, Manawee deseja tocar essa combinação misteriosíssima e onipresente da vida da alma na mulher, e ele dispõe de uma soberania própria. Já que ele próprio é um homem natural, ligado ao selvagem, ele tem uma sintonia com a mulher selvagem e sente atração por ela.

Da mesma forma, quando os dois lados da natureza dual são mantidos juntos no consciente, eles têm um poder tremendo e não podem ser fragmentados. É essa a natureza da dualidade psíquica, das gêmeas, dos dois aspectos da personalidade feminina.

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Sozinho, o self mais civilizado vive bem... mas sente uma certa solidão. Sozinho, o self selvagem também vive bem, mas anseia pelo relacionamento com o outro. A perda dos poderes psicológicos, emocionais e espirituais das mulheres tem como origem a separação dessas duas naturezas e a simulação de que uma delas não mais existia.

A mulher tem enormes poderes quando os aspectos duais individuais são reconhecidos consciente-mente e considerados como uma unidade; mantidos unidos em vez de separados.

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O poder de ser dois é muito forte, e nenhum dos dois lados deve ser negligenciado. Eles precisam ser alimentados da mesma forma, pois juntos proporcionam ao indivíduo um poder excepcional. Ouvi uma vez uma história de um velho afro-americano no centro-sul. Ele surgiu de um beco quando eu me encontrava sentada em meio às pichações de um “parque” no centro da cidade. Algumas pessoas diriam que ele era maluco, pois falava com todos e com qualquer um. Ele arrastava os pés e mantinha um dedo em riste como se quisesse verificar a direção do vento. Os cuentistas reconhecem que essas pessoas teriam sido tocadas pelos deuses, e nós as chamamos de El Bulto, a trouxa, porque elas carregam um certo tipo de mercadoria e a exibem para quem quiser olhar. Esse El Bulto especialmente simpático me deu uma história a respeito da transmissão ancestral. Ele intitulou a história de "Um pauzinho, dois pauzinho". "Esse é o costume dos antigos reis africanos", sussurrou. Na história, um

A força de ser dois

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Embora cada lado da natureza de uma mulher represente uma entidade separada, com funções diferentes e capacidade de discernimento, eles devem, à semelhança do cérebro com seu corpus callosum, ter um conhecimento ou uma tradução um do outro e, portanto, funcionar como um todo. Se a mulher esconde um dos lados ou privilegia um dos lados em demasia, ela tem uma vida desequilibrada que não lhe permite acesso ao seu pleno poder. Isso não é bom. É necessário desenvolver os dois lados.

Qualquer um que seja íntimo de uma Mulher Selvagem está de fato na presença de duas mulheres: um ser exterior e uma criatura interior, um que habita o mundo terreno, e o outro que vive num mundo não tão visível.

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O ser exterior vive à luz do dia e é observado com facilidade. Muitas vezes é uma pessoa pragmática, aculturada e muito humana. Já a criatura costuma chegar à superfície vindo de muito longe e com freqüência aparece e desaparece rapidamente, embora sempre deixe uma sensação: algo de surpreendente, original e sagaz. O esforço de compreender essa natureza dual das mulheres às vezes faz com que os homens, e até mesmo as próprias mulheres, fechem os olhos e bradem aos céus em busca de ajuda. O paradoxo da natureza gêmea das mulheres reside no fato de que, quando um lado está mais frio sentimentalmente, o outro lado está mais quente. Quando um lado é menos apressado e mais rico em termos relacionais, o outro pode ser até certo ponto gélido. Muitas vezes um lado é mais feliz e maleável, enquanto o outro sente um anseio por “não sei bem o quê”. Um lado pode ser cheio de alegria, enquanto o outro é lamentoso e melancólico. Essas “duas-mulheres-que- são-uma” são elementos separados porém a

A natureza dual das mulheres

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Com os contos folclóricos, assim como com os sonhos, podemos interpretar seu conteúdo em termos subjetivos, em que todos os símbolos retraíam aspectos da psique de uma única pessoa, mas também podemos compreendê-los em termos objetivos, na medida em que estejam associados a condições e relações do mundo exterior. Examinaremos aqui o conto de Manawee mais sob o aspecto do relacionamento entre uma mulher e seu parceiro, tendo em mente que muitas vezes “como é por fora é como é por dentro”. A história decifra um segredo antiqüíssimo das mulheres, que é o seguinte: para conquistar o coração de uma Mulher Selvagem, seu parceiro deve entender profundamente sua dualidade natural. Embora pudéssemos em termos etnológicos encarar as duas mulheres na história como noivas numa cultura polígama, a partir de uma perspectiva arquetípica, essa história fala do mistério de duas poderosas forças femininas numa única mulher.

Manawee

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Segue-se uma história que responde à questão antiqüíssima acerca da natureza da mulher. Era uma vez um homem que vinha cortejar duas irmãs gêmeas. — Você não poderá se casar com elas a não ser que consiga adivinhar seus nomes — dizia, porém, o pai das moças. Manawee tentava e tentava, mas não conseguia adivinhar os nomes das irmãs. O pai das moças abanava a cabeça e mandava Manawee embora todas as vezes. Um dia Manawee levou seu cachorrinho junto numa visita de adivinhação, e o cachorro percebeu que uma irmã era mais bonita do que a outra e que a outra era mais delicada do que a primeira. Embora nenhuma das duas irmãs possuísse todas as virtudes, o cachorrinho gostou muito delas porque elas lhe deram petiscos e sorriram olhando fundo nos seus olhos. Também naquele dia Manawee não conseguiu adivinhar os nomes das jovens e voltou irritado para casa. O cachorrinho, porém, voltou correndo para a choupana das irmãs. Ali ele enfiou a orelha por baixo de uma das paredes laterai

Na mitologia da Babilônia, Inanna, a de coxas de cedro, chama seu amado, o Arado do Touro, “Venha me cobrir com seu ardor.”

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Da mesma forma, não há ninguém que a Mulher Selvagem ame mais do que um parceiro que seja seu igual. No entanto, talvez desde o início dos tempos, incessantemente aqueles que queriam ser seus parceiros não estão muito seguros de compreender a verdadeira natureza da mulher. O que realmente deseja a mulher? Essa é uma pergunta antiga, um enigma expressivo da natureza rebelde e misteriosa que todas as mulheres possuem. Embora a megera em “The Wife of Bath” resmungasse que a resposta dessa pergunta era a de que as mulheres desejavam soberania sobre suas próprias vidas, e isso seja na verdade um fato irrevogável, existe ainda uma outra verdade de igual vigor que também responde a essa pergunta.

O Parceiro e a União com o outro

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Se as mulheres querem que os homens as conheçam, que eles realmente as conheçam, elas têm de lhes ensinar algo do seu conhecimento profundo. Algumas mulheres dizem que estão cansadas, que já se esforçaram demais nessa área. Sugiro humildemente que elas estiveram tentando ensinar um homem sem vontade de aprender. A maioria dos homens quer saber, quer aprender. Quando os homens demonstram essa disposição, é a hora de fazer revelações; não apenas a esmo, mas porque mais uma alma perguntou. Vocês verão que é assim. Seguem-se, portanto, alguns dos pontos que irão tornar mais fácil para um homem compreender, para que ele venha na direção da mulher. É uma linguagem, a nossa linguagem